15 junho, 2011

      Mas afinal, qual a relação que todas essas subculturas tem com a filosofia? Apesar de todas elas serem bastante diferentes entre si, a resposta para essa pergunta é algo que todas elas tem em comum: Surgiram com o intuito de reivindicar a liberdade e mostrar as diferenças entre as pessoas.
      Podemos notar que para a maioria das tribos ‘’chocar’’ as outras pessoas tachadas como comuns era algo importante, pois mostrando uma certa rebeldia (em sua maioria, inofensiva) e diferenciação elas conseguiam de uma certa maneira mostrar o que queriam.
       Como um exemplo bastante explícito, temos os punks que em sua utopia desejavam um mundo com igualdade entre as pessoas e liberdade de sentimentos e pensamentos.
   Infelizmente, a maioria das tribos urbanas acabam por banalizadas e sem nenhum interesse em o que elas realmente significam, a sociedade as vêem apenas como uma maneira diferenciada de se vestir e normalmente, são tachadas como manifestações ruins. Seria essa visão da sociedade em geral à respeito das tribos, uma espécie de ideologia? Acreditamos que sim; pois, com a popularidade que essas subculturas  acabaram ganhando, foram-se criando falsas idéias em relação às suas respectivas filosofias e a sociedade em sua ignorância sobre o assunto aceitou essas idéias, pois afinal, é muito mais cômodo para as pessoas ‘’normais’’ tacharem o diferente como estranho, não-digno e até, absurdamente, errado.
    ‘’Rebeldes sem causa’’. Rebeldes sem causa? Será mesmo? Em nossa opinião este termo surgiu apenas como uma desculpa para o sistema por não querer escutar o que qualquer uma das subculturas queria dizer. A verdade é que não existem ‘’rebeldes sem causa’’, porque SEMPRE tem um motivo, uma razão, uma causa; pode ser a causa mais estúpida o possível, mas é existente. Este é o fato que sempre permeou qualquer manifestação relacionada às tribos urbanas, é esse o ponto que sempre fez surgir cada vez mais tribos diferenciadas e é o que as faz persistir até hoje, mesmo os tempos tendo mudado, as lutas serem diferentes, há sempre um motivo para elas continuarem ou surgirem.

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